No ano de 2012, uma turma do Curso Técnico em Informática da Setrem decidiu seguir a tradição e criar um relicário com cartas, papeis, objetos de afetos e detalhes de uma jornada de conexões com seus colegas: assim nasceu a sua cápsula do tempo, na qual eles deixaram um pedacinho de si, não apenas da história da Setrem, mas em suas terras.
Doze anos se passaram e aqueles estudantes, formados no ano de 2013, cheios de sonhos e entusiasmo diante de um futuro ainda desconhecido, mas de um presente cheio de descobertas, retornaram ao campus Setrem, hoje, com suas carreiras e marcas eternas do aprendizado e das experiências aqui vividas, para desenterrar a cápsula do tempo e, com ela, memórias e história.
Retornar à SETREM após tantos anos do término do CTI foi um misto de emoções. Tivemos a oportunidade de rever ex-colegas, compartilhar experiências e relembrar os três anos de curso, no qual vivenciamos muitos desafios e tivemos muitos aprendizados, que moldaram parte de quem somos hoje. Desenterrar a cápsula do tempo, feita em 2012, foi muito especial e nostálgico. Ao ler as cartas que escrevemos para nós mesmos anos atrás, conseguimos reviver momentos importantes e relembrar as aspirações e sonhos que tínhamos naquela época. Foi uma experiência divertida e cheia de significados, reafirmando a certeza de que nosso esforço e dedicação valeram a pena. Nos lembrou também do quanto crescemos e evoluímos, nos motivando a continuar buscando nossos objetivos com a mesma determinação de antes, compartilha a egressa do Técnico em Informática, da turma de 2013, Maiara Ludwig.
Além de ter contato com detalhes muito pontuais daquele tempo, como um jogo de truco, o nome dos colegas de todo o curso técnico, listagens dos eletrônicos daquela época e as cartas que eles escreveram para o seu eu do futuro, esse momento os permitiu rever amigos, revisitar laços, compartilhar sorrisos e olhares de emoção diante das mensagens, respirar novamente o ar de um estudante do curso técnico em informática eufórico por viver experiências transformadoras e ocupar, mesmo que por uma tarde, aquele que um dia foi o seu lugar para fazer a diferença.